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Bancárias enfrentam cargos e salários menores
07/03/2014
No Dia Internacional da Mulher, lembrado no sábado 8, Sindicato reivindica igualdade de oportunidade e de salários para as trabalhadoras, maioria da categoria em São Paulo, Osasco e região

O Dia Internacional da Mulher é lembrado em 8 de março e durante todo o mês a luta por igualdade de gênero fica em evidência nos debates, seminários, oficinas. Mas, na vida das trabalhadoras, as dificuldades, o preconceito, a falta de espaço para ascensão profissional, a dupla, tripla e às vezes quádrupla jornada são barreiras a serem superadas durante o ano todo. 

As bancárias de São Paulo, Osasco e região ganham apenas 68% da remuneração dos bancários. E elas são maioria. “As mulheres representam 52,3% da categoria na base territorial do Sindicato. No entanto, são discriminadas no local de trabalho, não estão em cargos de chefia na mesma proporção que os homens, sofrem com a falta de relações compartilhadas em casa. A luta do Sindicato, e que deve ser de toda a sociedade, é pela conquista de igualdade de oportunidades”, ressalta a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, primeira mulher a presidir a entidade. 

Segundo a Rais (Relação Anual de Informações Sociais), base de dados do Ministério do Trabalho e Emprego, a maioria das mulheres bancárias da base tem entre 30 e 39 anos (35%). Apenas 0,3% ocupam cargos de diretoria, ainda sim, ganham em média 24% a menos que os diretores homens. Entre operadores de telemarketing e telefonistas, que têm a menor remuneração média, 71% das vagas são ocupadas por mulheres. “A situação das negras é ainda mais delicada, com presença pequena na categoria e diferença salarial ainda maior”, destaca Juvandia. 

“O segundo Censo da Diversidade, conquista da Campanha 2013, começa a ser aplicado neste mês e promete traçar o perfil também dessas trabalhadoras, o que será essencial para reivindicarmos melhorias para a categoria por condições mais justas”, destaca Juvandia, convidando todos os trabalhadores a responderem a partir do dia 17 as questões que serão aplicadas pelos bancos. 

Desigualdade nacional – Juvandia ressalta que é necessário alcançar qualidade na remuneração e melhores condições para as trabalhadoras de todas as categorias no Brasil. “A presidenta Dilma anunciou que em três anos foram 2,4 milhões de mulheres que tiveram suas carteiras assinadas no país. O número é motivo de comemoração, mas o desafio agora é fazer com que exista igualdade salarial e de oportunidade entre trabalhadores e trabalhadoras em todo o Brasil.” 

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), o rendimento das mulheres, independente do setor de atividade, era equivalente a 70% do rendimento dos homens em 2002. Em 2013 a relação passou para 73%. (Fonte: Seeb SP)

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