Os bancários, que fazem uma das maiores greves de sua história desde 6 de setembro, também participam, nesta quinta-feira (22 de setembro), da paralisação nacional contra a retirada de direitos, rumo à greve geral. Um grande ato será realizado a partir das 16h, no vão livre do Masp (Avenida Paulista, 1.578).
A mobilização nacional reunirá várias categorias com o objetivo de defender o emprego e o direito à aposentadoria, ameaçados pelo governo Temer.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Mogi, Francisco Candido, ressalta a importância da participação dos bancários na mobilização nacional para fortalecer a categoria e lutar contra a retirada dos direitos dos trabalhadores:
“A mobilização vem ao encontro das reivindicações da pauta dos bancários que já fazem a maior greve da história. A situação não é favorável aos trabalhadores e poderá ficar ainda pior se as reformas trabalhista e previdenciária, pretendidas pelo governo Temer, forem aprovadas”, reforça.
Greve dos bancários
Em tantos anos de campanhas, será que os bancos ainda não perceberam que os bancários são uma categoria de luta e não arredam pé da mobilização se não tiverem proposta decente? Parece que não...
Por isso, nesta quinta-feira 22, 17º dia de greve, empregados de bancos públicos e privados travaram os maiores centros administrativos dos grandes bancos.
Esses bancos compõem a mesa de negociação da Fenaban com o Comando Nacional dos Bancários e insistem em manter uma proposta de reajuste abaixo da inflação para salário, PLR, piso, vales e auxílios, recusam mecanismos de proteção aos empregos e melhores condições de trabalho. A última rodada de negociação foi realizada em 15 de setembro e, desde então, silêncio total dos banqueiros. |