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Bancários cobram propostas dos bancos federais
15/09/2014

Na última sexta-feira 12, ocorreram novas rodadas específicas com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, sem que as instituições sinalizassem com a avanços nas negociações.

Nesta terceira rodada com o BB, os representantes dos bancários encerraram a apresentação de todos os itens da minuta, ao passo que os negociadores da instituição se limitaram a ouvir sem apresentar nada de concreto.

Para o PCR (Plano de Carreira e Remuneração), os trabalhadores pleitearam reajuste do interstício da promoção por mérito de 3% para 6%, bem como a inclusão dos escriturários e a diminuição no tempo de promoção. O banco ficou de analisar, assim como o pedido de esclarecimentos sobre processos de avaliação nos casos de descomissionamentos.

Além disso, os dirigentes sindicais também cobraram equiparação salarial entre os funcionários em cargo de gerência média e entre assistentes e analistas; e ainda efetivação para funcionários que substituem caixas há mais de um ano. O banco não se posicionou.

Também foi cobrada a interligação de todos os aplicativos do banco ao ponto eletrônico, para evitar fraudes no ponto eletrônico. O BB disse que o setor de TI está desenvolvendo um programa para solucionar o problema.

Outro ponto abordado foi com relação à intranquilidade gerada entre os funcionários por conta dos vários processos de reestruturação, motivo pelo qual foi reivindicada a criação de uma VCPI (Verba de Caráter Pessoal Individual), incorporação do adicional noturno para quem for transferido para o período diurno, bem como realização de negociações com o movimento sindical antes que sejam praticadas alterações nos setores. O banco sinalizou que pode voltar a discutir o assunto, assim como para os pleitos relativos ao plano de previdência dos funcionários oriundos de bancos incorporados.

Frustração na Caixa – A quarta rodada com a Caixa também foi marcada pela falta de propostas para as reivindicações dos empregados relativas a carreira, jornada de trabalho, Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon) e organização do movimento.

Os representantes dos trabalhadores cobraram da Caixa o cumprimento da jornada de seis horas e a adoção do login único para evitar fraudes no registro do ponto eletrônico. Para o caso de haver necessidade de horas extras, o pleito é para que sejam pagas, colocando fim à compensação de horas.

O banco desconversou assim como voltou a rejeitar a adoção de critérios para descomissionamentos, bem como a criação de comitê paritário - integrado por representantes dos empregados e da empresa - para acompanhar o PSI (Processo Seletivo Interno).

Os representantes dos empregados cobraram o retorno do incentivo à graduação. Os interlocutores da empresa alegaram que o programa está suspenso temporariamente para reavaliação e ficaram de retomar o debate. Além disso, desconversaram sobre o pleito de maior atenção aos supervisores de caixa e não apresentaram a proposta prometida, na semana passada, para a implantação de plano de carreira própria para os empregados do setor de tecnologia. Disse que o assunto será tratado, posteriormente, na mesa de negociação permanente. Negou ainda as reivindicações relativas à organização do movimento.

“É lamentável a postura do BB e da Caixa, que menosprezam seus trabalhadores em busca do aumento da produtividade”, critica Dionísio Reis, diretor de Bancos Federais da FETEC-CUT/SP. “Como instituições públicas, BB e Caixa devem prestar bons serviços à sociedade com respeito aos seus trabalhadores. Seguiremos firmes na luta para pressionar por melhores condições de trabalho e de salário para os funcionários de ambas as instituições”, salienta o dirigente.

No Banco do Brasil ainda não há nova rodada agendada. Na Caixa Federal, está prevista a continuidade dos debates após a negociação com a Fenaban, no dia 19, quando a federação dos bancos deverá apresentar uma proposta global à categoria bancária. (Fonte: Fetec/CUT-SP)

 

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