Caixa Emite CI Supes/Geret 050/2007 desrespeitando os Empregados
09/03/2007
Vicente de Moraes
O Sindicato representado por seu diretor Vicente Filho, logo após a emissão,
cobrou da Superintendente Sueli Ap. Mascarenhas da Superintendência
Nacional de Gestão de Pessoas, uma posição da CEF e apresenta repúdio
ao conteúdo inserido na CI que trata da substituição de cargo em comissão
por destacamento. Um dos itens questionáveis é o 4.2 que restringe a
eventual troca tão somente do gestor-chefe da unidade e confere a
substituição somente quando do destacamento superior a três dias. Outra
medida questionável é a que menciona a eliminação do efeito “cascata”, ou
seja, os empregados sem função que apóiam os gestores e que muitas
vezes, assumem suas responsabilidades substituindo-os farão sem a
competente remuneração, mesmo que o afastamento dure 15 ou 30 dias.
O empregado substituto assume todos os riscos e sua jornada de trabalho
certamente ultrapassará às 8 horas diárias, portanto a referida CI fere
substancialmente os direitos trabalhistas dos funcionários envolvidos.
“É necessária a reedição de nova Circular com a supressão dos pontos
que infringem os direitos dos trabalhadores ou sua revogação com a
conseqüente pauta na negociação com a CEE-Caixa, pois a CEF como
empresa pública que é, tem o dever de zelar pelo cumprimento das normas
contidas na CLT e Constituição Federal, além do que deve se pautar pelo
digno relacionamento com seus empregados que solidificam cada vez mais
a imagem da empresa”, ressalta o diretor Vicente Filho.
O Sindicato quer unificação dos Planos de Cargos e Salários (PCS) dos
escriturários e dos técnicos bancários e isonomia de direitos.”A discussão
do PCS está relacionada com a isonomia, pois, há planos de carreiras
diferentes. Quem foi admitido no banco até 1989 na referência 18 tem uma
possibilidade maior de ascender, entretanto, hoje, não conseguem chegar
ao último degrau, que é a referência 95. Já os técnicos bancários admitidos
após 1998, têm um plano compactado que vai da 101 a 115, com possibilidade
restrita de subir, com salários defasados”, destaca o Diretor Vicente Filho.
Os referidos planos não contemplam às necessidades de crescimento.
Exemplifica o diretor Vicente Filho, “Diversos escriturários que foram
admitidos na Caixa em 1989 na referência 18, após 18 anos de dedicação
a empresa estão na referência 47/48 e para chegar ao topo terão de
trabalhar mais de 55 anos. Já os técnicos bancários chegam muito rápido ao
topo com uma diferença salarial muito baixa. Nos dois casos, os empregados
estão sem motivação dentro da empresa, pois as perspectivas oferecidas
não atendem às expectativas de crescimento profissional.
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